Se você está lendo esse texto, provavelmente seus dias também são feitos de ronronares, lambidas, entre outras manifestações de amor incondicional. Pois saiba que essa intensa conexão entre humanos e pets tem sido construída desde a pré-história, e vai se transformando ao longo dos anos.
O processo de domesticação de animais data do período neolítico, em que os animais forneciam, essencialmente, proteção e força de trabalho para as pessoas, como ajudantes em um dia de caça ou no cultivo da terra. Mas essa relação evoluiu e, hoje em dia, além de parceiros, eles têm direitos garantidos por lei e recebem cuidados especiais como membros da família.
Veja a seguir as diferentes formas de interação que já tivemos com os pets e o que nos aguarda no futuro.
Trabalho e apoio emocional
A relação entre humanos e animais de estimação se dá de diversas maneiras, e algumas se mantêm até os dias de hoje. Cães pastoreando gado e gatos caçando pequenos animais que podem transmitir doenças, essas eram imagens muito comuns de serem vistas há milhares de anos. Mas essa relação permanece até a atualidade, principalmente nas zonas rurais das cidades. Em troca, eles recebem proteção de seus tutores e tudo o que precisam para sobreviver.
Com o desenvolvimento dos centros urbanos, essa relação mutuamente benéfica também evoluiu. Descobrimos a potência dessa conexão humano-animal como fonte de conforto emocional que nos ajuda durante toda a vida. E assim como os seres humanos podem ajudar animais a se curarem de experiências traumáticas, o caminho inverso também acontece.
Você já ouviu falar em Terapia Assistida por Animais? É uma técnica terapêutica que começou a ser aplicada profissionalmente por volta de 1792, na Inglaterra, e se beneficia da proximidade entre humanos e animais para promover mais saúde física, social e emocional. Um verdadeiro traço evolutivo dessa relação pré-histórica.
Manifestações divinas
Antigas civilizações veneravam os animais como representações de divindades. Por exemplo, um dos deuses mais famosos do Antigo Egito era Anúbis, deus dos mortos e protetor das necrópoles, manifestado no mundo em forma de cão selvagem.
Por serem reconhecidos como sagrados pelos egípcios, os animais eram mumificados e preservados em santuários após sua morte. Na Necrópole de Animais Sagrados, sítio arqueológico de Saqqara, no sul do Cairo, pesquisadores continuam encontrando evidências do cuidado e respeito que envolviam os rituais de despedida dos animais sagrados.
Aqui no Cremapet, também acreditamos em despedidas dignas para aqueles que sempre estiveram ao nosso lado, como uma forma de também retribuir na finitude da vida o carinho que recebemos durante toda ela.
Companhia e membros da família
A adaptação dos animais para o ambiente doméstico foi um importante passo para que eles se tornassem mais do que nossos melhores amigos, mas membros da família. Mas a verdade é que a presença deles como integrantes da família não é uma novidade dos dias de hoje.
De tribos indígenas à nobreza europeia, há registros de animais mantidos sob o status de “família”, ou seja, o vínculo afetivo entre humanos e pets já vem sendo desenvolvido há muitos anos, causando mudanças comportamentais em ambos os lados.
Em um artigo publicado em 2010 na revista Current Anthropology, da Universidade de Chicago, a pesquisadora Pat Shipman propõe que a conexão entre pessoas e animais têm um papel fundamental na evolução de comportamentos humanos como a linguagem. Segundo ela, a domesticação é um processo geracional que depende da observação, empatia e comunicação para quebrar as barreiras naturais entre as diferentes espécies.
O futuro do elo humano-animal
Atualmente, existem cerca de 139,3 milhões de animais de estimação no país, segundo a atualização do Instituto Pet Brasil, de 2019. Assim, podemos dizer que mais da metade das famílias brasileiras dividem o lar com um pet, e essa realidade tem levantado novas questões para a sociedade.
Hoje em dia, os pets também estão presentes em processos de divisão de guarda e pensão. Além disso, cada vez mais Projetos de Lei são desenvolvidos pensando no bem-estar deles, que tanto cuidam do nosso também.
O mercado também mostra estar buscando proporcionar mais conforto, saúde e, até mesmo, mordomias para os animais de estimação. A cada momento chegam novos produtos e serviços para garantir uma vida digna aos pets.
É nesse movimento que surgiu o Cremapet, o primeiro crematório pet de Porto Alegre e região metropolitana que oferece todo o cuidado e atenção que o seu companheiro também merece na hora da despedida.
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